domingo, 17 de outubro de 2010

mais de guimarães (e muito de além de mim)

porque quando encontrou o Grande Sertão, o infinito dele se mostrou transbordando as cercas que hão bem dentro do que carrega no corpo. minas é palavra inventada pra se curar de si, de fá, de dó. bahia mata a gente de desejo e solidão. café depois do vinho, depois do vinho, depois da prosa, depois das mãos. o passado dos dias são passado, vão em fila pro ser ser tão. conquista tem belo horizonte - salmo lido de dentro das nuvens, cirros escassos. a promessa está no céu? o planalto a deixa lúcida e seca - esquecimento (e) cura - ministério, reunião. sertão é fora da gente.

caça as bruchas. a-bor-to. xiii... falem baixo!
che, de que lado tú estás?



"Tudo o que já foi, é o começo do que vai vir.
Um sentir é o do sentente, mas outro é o do sentidor.
O que eu quero, é na palma da minha mão.
Os dias que são passados vão indo em fila para o sertão.
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa,
sem perigo de ódio, se a gente tem amor.
Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura. Aqui é Minas; lá já é a Bahia?
Estive nessas vilas, velhas, altas cidades...
Sertão é o sozinho.
Compadre meu Quelemém diz: que eu sou muito do sertão.
Sertão : é dentro da gente.
"


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