(des)conquista
reverência na chegada,saudosismo na partida, neste hiatode território e tempo que se abre e fecha quando dentro de conquista.sempre a mesma madrugada fria,céu lilás de ventos e uivo,silêncio das bocas,grito dos bichos,ruas desertas -
ponte pros loucos.um vai e vem de lado a outro,quintal de rede e romã pinturas novas, quadros da tiaabóbora com casca, muqueca e pirão no violão o primo tocaenquanto pitae boceja um versoessa noite, desde os primeiros sopros da terrapalco de querubina tristee ânsia por um (des)encontro
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