sexta-feira, 13 de dezembro de 2013



superfície é onde o verbo
bóia de sem sentido,
asas pesadas, plumas molhadas
de uma vespa.

Despista o vazio
com o eco escancarado
de clássicos empoeirados,
urgências exotérmicas saciadas
com delírios marginais.

Funda é madrugada inteira acordada,
convulsões atônicas longe de casa,
inércia do sono em quarto de hotel.

dorme e acorda cem vezes
sem lugar em sonhos imbecis.

- de novo invadida por um poeta russo.