terça-feira, 23 de junho de 2015

minha nova casa




Há algum tempo este formato de blog já não comporta os múltiplos vôos.
Então resolvi criar uma página onde pudesse espelhar em um só lugar um pouco de quase tudo.
Acho que não chego a deletar esta casa, por puro afeto... e há textos aqui que não guardei em outros cantos. Mas te convido a fazer pouso também por lá...!

Para conhecer, clique aqui.






quinta-feira, 11 de junho de 2015

Não tem remédio



Se em cada canto de encontro
tecia um buraco sem fundo,
pensava um elo além deste poço,
mas não. Cada qual no seu mundo.

A noite é sempre essa imensidão
e o tempo exíguo do revés
não atenua essa vastidão.
Marés.

Nem por isso o que se pretende dito dita
silêncio. Ser tao é maior que a fome -
Terra em Transe, Raso de Catarina.
Pretexto sem fim era seu nome.

Se é distância que pede, toma
- sua palavra final, seu guia.

Nesta soma: nadou de sobra afasia
e se ausentou (desde quando?) Magia.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Fuga inautêntica



É claro que nenhuma mulher
pode pretender sem convalescer
estar em um lugar  além mar
além ser  do seu sexo.

Ela pode ser ou não ser transcendente,
dirigir navios, atravessar continentes
considerar um se depois de si
sem ser tomada como um Outro
imanente?

Em se opondo
é que se põe
em ser