domingo, 17 de dezembro de 2006

e essa ânsia de fim de ano, de fim de mundo, de dissipação. o ano, como tudo o mais, o dia, o sono, o reencontro, o suspiro, a mão na nuca pousada. como tudo dentro do tempo. é preciso estar fora da percepção do esgotamento para permanecer. eu na noite e antes que ela se desfaça inteira em tudo, essa vontade de ir lá pousar meu corpo nas águas do francisco enquanto ainda há eu-corpo para flutuar porque depois é só ar e minha energia misturada a tudo o que eu já não mais serei.