domingo, 31 de julho de 2011



desapego e senso de ruptura. 
saber experimentar 
e deixar-se seguir ainda pequena, 
capaz de carregar na palavra 
o silencio que o outro pede.






sábado, 30 de julho de 2011


aperte a tecla esc
do peito

corra Lile corra

quarta-feira, 27 de julho de 2011

frio...



esse frio, 
pertence ao mundo todo 
ou pode ser atribuido apenas 
ao corpo solitário da mulher 
que para ele se despe?





terça-feira, 26 de julho de 2011

black is the color of my true

black
black
black

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sábado, 23 de julho de 2011

a madeira pode ceder. e ela? pode se lambuzar no azul...






































tem dias que
só escrito
 o tempo

    avança.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

marcha das vadias





































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quinta-feira, 21 de julho de 2011

deixe sair, para depois entrar...



chega o tempo da despedida.
um dia depois do outro tornado mais próximo.
foi numa noite de domingo que tudo restou claro. quando já não cabia a mesma e velha resposta. o passado apareceu à frente, sentou-se na mesa ao lado e na atualização das vidas, a palavra soou desnecessária, porque cacofônica. não foi possível formular a primeira sílaba. melhor o efeito que ela causou, interno. tudo estava claro. tudo estava decidido e pronto. um dia inteiro de cama para organizar a febre e ser capaz de. foi e disse. e pronto. não havia mais o que esperar. e hoje a palavra soa leve. sentir-se íntegra para a mudança. saber que pode transitar sabendo que tudo permanece lá. nada depende de si. leveza. não sabe do depois, apenas da necessidade de lançar seu corpo em novos fluxos. disposição para caminhar. potência para novas lutas. avante!


"liberdade caça jeitos"


domingo, 17 de julho de 2011

FOTOGRAFIA

(ilha grande/rj, julho de 2009)


(cuzco/peru, janeiro de 2009)


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segunda-feira, 11 de julho de 2011



foge de si, apesar de frequentar os velhos ambientes. não espera mais e pronto, tudo nada. a vida volta a ser razoável. e a mesma(?). as vezes um colapso, um surto, uma avalanche cobre toda a razoabilidade. na noite anterior deixou de resistir. a mão se abre, descontrai os músculos. a dor se fecha. hora de cicatrizar. e pra onde dissipar todo o ideal, tanta força? a semente não brota. como as águas de um rio salgado não matam a sede, servem para contemplar e dourar a pele e salgar a carne. fecha as janelas do peito e se deita. como se a embriaguez cessasse. descer do sonho. serve pra que, tanta lucidez? o que podia haver ali que a tirou do chão? nunca se chega ao longe porque ele de fato não existe - por isso sempre eh dada ao impossível, quanto eh dada ao nada, quanto eh dada eh dada. mas existe uma pedra no centro do infinito. ela existe e foi lançada na sua cabeça por quem acredita na forca das pedras.

"tire o seu abismo do abismo
que eu quero passar com o meu
abismo"