quinta-feira, 21 de julho de 2011

deixe sair, para depois entrar...



chega o tempo da despedida.
um dia depois do outro tornado mais próximo.
foi numa noite de domingo que tudo restou claro. quando já não cabia a mesma e velha resposta. o passado apareceu à frente, sentou-se na mesa ao lado e na atualização das vidas, a palavra soou desnecessária, porque cacofônica. não foi possível formular a primeira sílaba. melhor o efeito que ela causou, interno. tudo estava claro. tudo estava decidido e pronto. um dia inteiro de cama para organizar a febre e ser capaz de. foi e disse. e pronto. não havia mais o que esperar. e hoje a palavra soa leve. sentir-se íntegra para a mudança. saber que pode transitar sabendo que tudo permanece lá. nada depende de si. leveza. não sabe do depois, apenas da necessidade de lançar seu corpo em novos fluxos. disposição para caminhar. potência para novas lutas. avante!


"liberdade caça jeitos"


Um comentário:

Leonardo Ramos disse...

Despedidas... Há vezes que penso que seria melhor não encontrar para não ter de se apartar depois.