Na minha última
viagem a Conquista, no Natal de 2013, resolvi fazer um simples registro
em vídeo, um tipo de diário de família, iniciativa nunca antes
realizada, muito inspirada em coisas que li, vi e me tocaram
recentemente. Acabei filmando apenas a breve noite da minha chegada,
porque logo percebi que havia esquecido o carregador e a bateria extra
em Belo Horizonte, além de que, aquela mesma já se esgotava. Então a
câmera havia ido comigo apenas para guardar um enlaço. Mal pensava (ou
talvez sentia?), que o abraço materializado ali com a minha mãe, captado
pelo meu irmão a pedido meu, seria o nosso último reencontro neste
breve existir e estas imagens, ínfimos segundos, um bem precioso e sem
fundo, mar onde já me perdi e achei, mergulhei profundo, vezes sem fim. (Nesta madrugada, às 02:40 do dia 02 de abril, faz um mês que a minha mãe partiu)
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