Na madrugada o etéreo de um outro
desconhecido toma a forma de abrigo
enquanto tenta expulsar do corpo onírico
retalho de dor pretérito inda sentido
A tarde deixa esvair chuvosa estúpida espera
e embora preferisse se desvencilhar
desse vicio opressor por um ser distante
quase como um princípio insosso de não, ressente
Pois pode a mulher pagã, desnuda
de joelhos um sacrifício rogar a Hera
para ver livre a carne de infortúnio jugo?
Clama do tempo além da paciência, cura
de dentro da redoma auto infligida
onde em pés descalços adentra chamas.
mas eis que o passaro
desconhecido toma a forma de abrigo
enquanto tenta expulsar do corpo onírico
retalho de dor pretérito inda sentido
A tarde deixa esvair chuvosa estúpida espera
e embora preferisse se desvencilhar
desse vicio opressor por um ser distante
quase como um princípio insosso de não, ressente
Pois pode a mulher pagã, desnuda
de joelhos um sacrifício rogar a Hera
para ver livre a carne de infortúnio jugo?
Clama do tempo além da paciência, cura
de dentro da redoma auto infligida
onde em pés descalços adentra chamas.
mas eis que o passaro
2 comentários:
Fabi,
eis que o pássaro dá o primeiro passo; e seu passo será, talvez, o voo imprevisto, a verve desconhecida, que será, a um só tempo, a ferida que sara, e o golpe que a reabre... basta vencer o corpo - o primeiro jugo - com certezas sem ópio...
aguarda a leveza,
beijo,
r
Aguardar a leveza...
Vou guardar isso!
Bom te ter aqui, Renato
Beijos,
F.
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