domingo, 9 de agosto de 2009




ilha grande me remete a ramos, em memórias do cárcere. um paradoxo. estão lá os escombros marcados na areia, lembrando-nos o terror da nossa história...

"Desgosta-me usar a primeira pessoa. Se se tratasse de ficção, bem: fala um sujeito mais ou menos imaginário; fora daí é desagradável adotar um pronomezinho irritante, embora se façam malabarismos para evitá-lo. Desculpo-me alegando que ele me facilita a narração. Além disso, não desejo ultrapassar o meu tamanho ordinário. Esgueirar-me-ei para os cantos obscuros, fugirei as discussões, esconder-me-ei prudente por detrás dos que merecem patentear-se" (graciliano ramos).

mas há de ser possível.