o seu silêncio
diz. a minha palavra
está de passagem.
nem há tudo
que sirva mais do que
um pouco reter.
quando inda te tenho
com o corpo cravado
em mim,
te deixo partir.
o seu talvez
cega.
ou sou em mesma brasa
que se auto-inflama
incapaz de uma tal vez
em rubras chamas?
vou-me embora pra Pasárgada.