emergência
O juízo foi tomar
um banho de mar
e mandou pastar
toda a monotonia.
Não se cura uma febre
com cobertor
e nem é pela porta
que se sai de um grande amor.
Nascemos lendas
e morremos saudade
enquanto
os olhares conspiram paisagens
em metades nunca percorridas
insinuando entre fagulhas
acasos com menos verdades.
Alegria é presente
nadando contra a corrente,
lição de vontades.
Quem sabe
se o certo é certo,
se o que nasceu vingou
e se pra cada cura
vale-nos deus
um novo ardor?
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