quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PESCARIA

como se a pudesse salvar do mergulho que ela mesma havia provocado, como se pudesse ensiná-la a ser, como se pudesse servir de DONKA. é preciso afastar o canto da sereia, é preciso desconstruir uma viagem meramente narcisista. disponibilidade para autoflagelo. ou enfim encontro constante com a perspectiva da traição de si mesma. não. a vida é igual cinema e cinema é mais do que isso. "precisamos de novas formas e não apenas de novos temas", diria glauber. sim! e não o inverso, creia! postura crítica para criar novas conjuções capazes de expressar seus verbos em composições próprias, disponibidade de se perder e se encontar numa espiral até a morte. a pulsão da criação abriga o embate entre 1)as adversidades materiais encontradas na busca de impor autenticiade às 2)experiências que participa. e como saber se o que crio é bom (plano valorativo), necessário (plano político-ideológico) e bonito (plano estético)? como não rasgar todo o absurdo que absorvo e absinto?
 

o afeto é um valor?
o afeto tem uma estétika?
o afeto é também político?

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